Artista Brasileiro que deu certo no EUA

Aos 15 anos, em fins da década de 1970 lançou sua primeira revista independente de HQ de seu personagem, o Ninja, em parceria com José Augusto (roteiro), em formato de fanzine.

Deodato acontece para o mundo depois de desistir do curso de comunicação pela UFPB, e participar do XIII Salão Internacional de Angoulême, na França. A partir daí, ao mesmo tempo em que trabalha como diagramador e desenhista nos jornais paraibanos, publica trabalhos na Europa (Bélgica, França e em Portugal).
Na década de 1990, desenha "Lost in Space" e "Beauty and the Beast", pelo selo de quadrinhos americano Innovation Comics, sendo estas baseadas em séries de TV. Desenhou ainda "Miracleman Triumphant"(com Fred Burke no roteiro) pela editora Eclipse, e "Hibrides", com arte-final de Neal Adams, um monstro sagrado dos quadrinhos, na Editora Continuity do próprio Neal Adams.
Se tornou conhecido no mercado americano e mais ainda no brasileiro ao desenhar em 1994 a "Mulher-Maravilha" (DC Comics). Antes, em 1992, ele já tinha feito um trabalho para a Malibu Comics (Santa Claws, conhecido como "Noite Mortal" no Brasil). Contratado pela Marvel Comics, ele ilustraria vários heróis conhecidos tais como "Os Vingadores", "Thor", "Hulk", além da revista mensal de "Elektra" dentre muitos outros. Pela Image Comics desenhou Glory, série publicada no Brasil pela Editora Abril.
O traço "clássico" de Deodato (como o de contemporâneos como Jim Lee ) além de lembrar ilustres antecessores (Frank Frazetta, Neal Adams, Will Eisner) tem um domínio do claro-escuro digno de nota, seja em preto-e-branco ou colorido (vide o site Glass House Graphics, em Mike Deodato).
O traço "comics" de Deodato, apesar de ter a agilidade típica dos quadrinhos norte-americanos, tem influência de grandes desenhistas "comics" como Carmine Infantino, Gil Kane e Sal Buscema, passeia entre a caricatura e o desenho estilizado-realista de artistas mais novos, como George Pérez.
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