A revista especial Action Comics 900, lançada esta semana nas lojas especializadas dos EUA, colocou o Superman no alvo da grande mídia novamente.
Não foi, porém, pelo capítulo final de "Black Ring", arco de história com Lex Luthor dotado de poderes divinos; nem pela colaboração nos roteiros de Richard Donner, diretor dos filmes mais conhecidos do personagem; ou mesmo pela participação de Damon Lindelof, um dos produtores de Lost. Quem causou polêmica foi David Goyer, roteirista dos filmes recentes de Batman e do vindouro filme do Homem de Aço (o que pode prenunciar o tom do longa-metragem).

Como era previsto, a história mexeu com os sentimentos patrióticos nos EUA e foi explorada pela Fox News através de seu costumeiro ponto de vista ultraconservador e sensacionalista. A emissora alega que o Superman agora é "anti-americano".

Já o New York Post publicou uma declaração conciliatória do co-publisher Dan Didio: "O Superman é um visitante de um planeta distante que há muito abraçou os valores dos EUA. Como personagem e como ícone, ele incorpora o melhor do Modo de Vida Americano. Em uma história curta na revista Action Comics 900, ele renuncia à sua cidadania para dar um foco global à sua batalha que nunca termina. Mas ele permanece, como sempre, comprometido com seu lar adotivo e suas raízes, como um garoto fazendeiro do Kansas vindo de Smallville".
A polêmica recebeu comentários no Twitter de vários autores. Os mais liberais gostaram da ideia - apesar de que ainda não se sabe se a mudança será aceita como cânone do personagem - e os mais conservadores reclamaram.
O episódio também serve para ilustrar o desconhecimento do grande público sobre o universo dos quadrinhos: Steven Whacker, editor da Marvel Comics, recebeu vários e-mails com reclamações pelo que a sua editora havia feito com o Homem de Aço.


1 comentários:
Realmente estava na hora de acabar com isso pq ele eh alienígena horas....
Eu acho q podiam fazer isso com a Mulher Maravilha.
Os Americano vão me Bater kkkk.
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